A morte nada mais é do que uma passagem. A passagem de um mundo que conhecemos bem, para outro totalmente desconhecido. E, por isso, amedronta e traz dor... Essa era a sensação de dois fetos gêmeos dentro do útero da mãe, morte nada mais é do que uma passagem. A passagem de um mundo que conhecemos bem, para outro totalmente desconhecido. E, por isso, amedronta e traz dor... Essa era a sensação de dois fetos gêmeos dentro do útero da mãe, que percebiam que chegava a hora de nascer. Um perguntou ao outro: - E aí, você acredita na vida após o parto? E o irmão respondeu: - Não, ninguém voltou para contar.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Sou um emaranhado de sentimentos, sonhos, objetivos e ilusões cobertos por uma casca protetora que ganhei quando começei a amadurecer. Por isso é tão dificil pra mim, tratar de assuntos que envolvam a matéria mole, frágil e confusa que me compõe internamete. Se ao menos essa casca fosse um pouco mais permeável, poderia deixar passar por ela um pouco dos meus sentimentos. Poderia demonstrá-los da forma certa, sem me descontrolar. mas eu não consigo mudar isso. E quando eu tento, minha casca acaba se rachando, e tudo que tenho guardado sai sem o menor controle, em forma de lágrimas e soluços.
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"Queria que as pessoas, ou pelo menos uma de todas, me entendesse completamente. Mas tem dia que eu acordo e nem eu mesma sei quase nada sobre o que sinto… Como vou encontrar alguém que olhe nos meus olhos e saiba a hora certa de fazer ou falar qualquer coisa?"
-Gabriella Louise.
Pessoas definitivamente não foram feitas para serem esquecidas, mas sim guardadas. Guardadas na mais antiga lembrança ou na mais profunda ferida. Por mais que você diga que se esqueceu, basta um perfume, um lugar ou até mesmo um sonho para que você perceba que não mudou nada. Eu continuo acreditando que as pessoas, principalmente as que um dia amamos, se tornam partes de nós mesmos que agora caminham livres por aí. Criamos esse laço invísivel, que infelizmente ou felizmente é eterno. Por isso temos a estranha sensação de que quando dizemos adeus, deixamos algo que nos pertence para trás. A única escolha que nos resta é nos acostumar. Nós acostumamos com a ausência mas não deixamos de gostar. O tempo não cura nada, só esconde a sujeira para debaixo do tapete. Hoje vejo que perdi muitas pessoas incríveis no tempo, talvez seja mesmo sempre assim. A única certeza que tenho, é que guardo de cada uma delas uma lição, que levarei por toda minha vida. Acho estamos aqui, vivendo, sentindo e amando justamente para isso.
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